sexta-feira, 04 julho 2025

Ex-presidente da câmara de Santa Catarina do Fogo reafirma que houve passagem da pasta e dos dossiês

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Ao reagir as afirmações do seu sucessor, Manuel Teixeira, de que não houve passagem das pastas, o ex-presidente lembrou que, logo após as eleições, convidou o novo presidente para uma reunião a dois, onde foi discutida a situação geral do município, a orgânica da câmara e o seu funcionamento.

O encontro, explicou, durou aproximadamente duas horas e teve como objectivo apresentar o município e fornecer orientações sobre a gestão e as finanças municipais.

Alberto Nunes explicou que uma segunda reunião foi realizada com a participação das equipas cessante e eleita, onde cada vereador apresentou as suas respectivas pastas e apresentou os projectos pendentes.

Nos encontros, destacou, sempre reforçou o seu compromisso em colaborar com a nova gestão e assegurar a continuidade de projectos financiados para o município e encarregou o gabinete de IUP (Imposto Único sobre o Património) a disponibilizar todas as informações relativamente ao património e o secretário municipal para disponibilizar as informações sobre o funcionamento e a parte das finanças.

Alberto Nunes disse que explicou ao novo presidente as razões porque não podia estar presente na tomada de posse, mas referiu que a ex-vice-presidente e a ex-directora do gabinete estiveram presentes a seu pedido.

Sobre a questão dos recursos financeiros Alberto Nunes mencionou que, a menos de um mês das eleições, a câmara recebeu dois autocarros e um ‘hiace’, recursos que poderiam ter sido deixados na conta para a nova administração e lembrou ainda que fez o pagamento do salário de Dezembro a todos os funcionários.

"A câmara é diferente de bancos comerciais e das empresas privadas, ela não visa lucros", afirmou Alberto Nunes.

Em relação à dívida municipal, o ex-presidente lembrou que, em 2016, a câmara herdada tinha um cenário financeiro crítico, com dívidas e problemas estruturais, como a destruição de Chã das Caldeiras.

Apesar disso, o ex-presidente da câmara destacou que sua administração conseguiu mobilizar recursos, com o apoio do governo, para enfrentar as dificuldades.

"O importante é que deixamos um município completamente diferente do que encontramos em 2016. Os investimentos feitos justificam os recursos mobilizados", disse Alberto Nunes, para quem é normal que todos os municípios deixem dívidas, mas que o legado de sua gestão foi positivo, com investimentos significativos que contribuíram para o desenvolvimento de Santa Catarina.

O ex-presidente também abordou a situação da monitora contratada para o jardim de infância e que cabe à nova gestão escolher se mantém de uma jovem mãe solteira para a vaga, mas ele defendeu a continuidade do contrato.

Ao comentar sobre o estado do município, Alberto Nunes mencionou que a câmara de Santa Catarina continua a ser a “principal empregadora no município”, mas que a redistribuição dos funcionários de acordo com as necessidades dos serviços e a mobilização de recursos são essenciais para o desenvolvimento.

Para o mesmo, a nova gestão tem o direito de implementar mudanças e isso não deve ser visto como “perseguição”, mas como parte do processo natural de transição.

 

A Semana com Inforpress

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