A proposta foi discutida e recebeu apoio das bancadas do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), do Movimento para a Democracia (MpD) e do grupo independente, Santa Catarina Sempre e Acima de Tudo (S-SAT).
Na sua declaração, a eleita da bancada do MpD, Isa Miranda, explicou que votaram a favor das propostas porque reconhecem que o município tem que funcionar e devem dar as condições necessárias para que o município de Santa Catarina funcione e bem.
Entretanto, garantiu que a partir do momento que o executivo camarário esteja instalado e começar a implementar o seu programa, a oposição vai fazer o seu trabalho, que o povo lhe confiou, que é de acompanhar, fiscalizar, defender o interesse público e bem assim informar e esclarecer sobre as políticas que serão implantadas em Santa Catarina.
“Tudo que for para melhorar a condição e a qualidade de vida, o crescimento económico e o desenvolvimento de Santa Catarina, nós estaremos ao lado dos santa-catarineses para fazer. Afinal, nós somos a voz daqueles que queremos”, finalizou a eleita do MpD.
Já a deputada do grupo independente, Maria Alice Furtado, explicou o voto a favor, realçando que “é preciso que haja instrumentos humanos para que o município funcione”, colocando-se à disposição para colaborar naquilo que for necessário, desde que beneficie a população de Santa Catarina.
“Nós não queremos ser um empecilho para a autarquia no seu trabalho. Queremos contribuir com tudo que é possível, sempre opinando, apontando alternativas ou propostas, para que essa câmara funcione nos conformes”, assegurou.
Por sua vez, o deputado do PAICV José Carlos Brito explicou que a sessão extraordinária foi realizada para a aprovação do regimento e assim a consequente funcionamento da câmara municipal e dos órgãos eleitos, para que a gestão do PAICV comece assim a se efectivar.
Segundo o eleito municipal, foi uma aprovação com 22 votos a favor o que considera como sendo gratificante, já que a câmara tem que funcionar.
A bancada manifestou a sua disposição em colaborar e dar suporte, mas também em fiscalizar e ser voz dos munícipes que elegeu esta bancada para lhes representar, augurando um funcionamento de uma assembleia “saudável, assim como foi de 2020 a 2024, sem percalços e colaboração de todos, pois são os munícipes que saem a ganhar”.
Nas eleições autárquicas de 2024, que ocorreram a 01 de Dezembro, os santa-catarinenses elegeram, nas urnas, as listas do PAICV para a câmara e assembleia municipais, com maioria absoluta.
A Semana com Lusa
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