O presidente do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Domingos Tavares, disse hoje que vai reunir-se com a sua equipa esta segunda-feira para discutir e traçar planos de operações para ser executados no terreno no combate à dengue.
Esta informação foi avançada esta tarde à imprensa por Domingos Tavares, depois de o governo ter decretado situação de alerta por um período de três meses, devido ao aumento de casos de dengue, nas ilhas de Santiago, Fogo e Brava, esta quinta-feira,29, em Conselho de Ministros.
Este responsável avançou ainda que o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros vai assumir a partir de agora todo o apoio da coordenação na resposta para combater esta doença.
“Já se criou uma equipa multidisciplinar denominada força de tarefa, da qual integrará todos os agentes da Proteção Civil e Bombeiros, onde hoje iniciamos com uma actividade no terreno, em algumas zonas críticas da cidade da Praia”, afirmou.
“Vamos dar a continuidade ao trabalho que o Ministério da Saúde já tinha feito, no terreno de uma forma mais robusta, tendo em conta que a situação da dengue poderá vir a complicar-se, devido a essa época das chuvas”, acrescentou.
Este responsável disse que neste momento é preciso conciliar a prevenção do combate à dengue com algumas medidas também preventivas, para minimizar algum risco, caso haja uma forte chuva.
Domingos Tavares avançou ainda que depois desta reunião os seus agentes vão partir para o terreno na terça-feira,03, nas zonas onde já foram identificados os focos, nomeadamente, Moinho, em Lém Cachorro, Ribeira de Lém Ferreira, que precisam de algum cuidado e intervenção. E a zona de Cobom e Fontão, que considerou ser “bastante preocupantes”.
Mas destacou que o mais importante neste combate é a consciência de ação de cada um enquanto cidadão.
“As pessoas têm que tomar consciência que a dengue mata e temos que estar cientes e conscientes disso. E para evitá-lo tem que ser tomadas medidas preventivas e acreditar nos técnicos da saúde, que são técnicos capacitados, com formação adequada, para fazer a prevenção intra-domiciliar. Porque na maioria das vezes e na maioria dos casos estão alojados dentro das nossas próprias casas”,assegurou. .
A Semana com Inforpress
Terms & Conditions
Report
My comments