O secretário permanente do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA), Carlos Bartolomeu, alertou esta sexta-feira para a “situação de miséria” em que se encontram os ex-trabalhadores da União das Cooperativas de Santo Antão (Unicoop-SA).
Carlos Bartolomeu anunciou à imprensa, na cidade do Porto Novo, que o SLTSA dará, dentro de pouco tempo, entrada nos tribunais uma providência cautelar para salvaguardar os bens patrimoniais da Unicoop-SA “a favor do ex-trabalhadores” que “ficaram desamparados e na miséria, depois de longos anos” a laborar nesta instituição.
Este sindicalista fez um historial das diligências levadas a cabo pelo SLTSA na tentativa de resolver a situação dos ex-trabalhadores da Unicoop-SA, destacando os contactos com o Governo e uma audiência com a Procuradoria da República da Comarca Judicial da Ponta do Sol, pedindo a intervenção no processo.
“No entanto, sem sucessos aparentes, pois, nunca nos foi comunicado de qualquer diligência sobre as denúncias feitas sobre a gestão danosa da Unicoop-SA”, notou Carlos Bartolomeu, que informou que o grupo de trabalhadores lesados ficou “à deriva”, sem quaisquer direitos adquiridos, com salários por receber, sem o pagamento das contribuições à segurança social e sem as indemnizações.
O líder do SLTSA destacou a importância da Inspecção-Geral do Trabalho em todo esse processo, orientando este sindicato que tem estado “a bater em várias portas” na tentativa de resolver a situação desses chefes de família.
Para este responsável, o Governo e o Ministério Público têm de ter “uma responsabilidade maior” nesse processo, “assacando responsabilidades outras”.
Além da previdência cautelar, avançou Carlos Bartolomeu, o SLSTA vai também intentar uma acção crime contra os gestores da Unicoop-SA pela gestão danosa, que levou à derrocada desta organização que abarcava todas as cooperativas de consumo da ilha de Santo Antão.
A Semana com Inforpress
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