Representantes de mais de 70 países e regiões, abrangidos pela iniciativa chinesa 'Uma Faixa, Uma Rota', vão participar, entre 19 e 21 deste mês, no 15.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas.
Mais de 50 atividades, como discursos, fóruns, conferências, exposições, seminários temáticos, roadshows, bolsas de contactos e divulgação de índices, vão realizar-se ao longo dos três dias do Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF, sigla em inglês).
"Várias conferências irão incorporar elementos sino-lusófonos e de Macau, focados em tópicos como a cooperação em infraestruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o papel da Plataforma Sino-Lusófona em projetos de construção e tecnologias e o rumo do desenvolvimento do setor de construção de Macau", indicou o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), em comunicado.
"As atividades visam fomentar o intercâmbio e a cooperação entre os setores de infraestruturas de diferentes regiões e aprofundar a cooperação sino-lusófona em infraestruturas, produzindo resultados mais sólidos na construção da Plataforma Sino-Lusófona", destacou.
No primeiro dia do IIICF, este ano subordinado ao tema "Inovação Ecológica, Conetividade Digital", vai realizar-se o 10.º Fórum de Cooperação em Infraestruturas entre a China e os Países de Língua Portuguesa e a Sessão de Intercâmbio Comercial sobre a Cooperação em Infraestruturas entre a província de Shandong, no leste da China, Macau e os Países de Língua Portuguesa.
A organização disse que, nesta atividade, a troca de opiniões estará focada na transformação ecológica e inovadora de infraestruturas.
"Com a participação da província de Shandong, uma província fortemente competitiva na contratação de projetos e em equipamentos, o fórum terá o contributo de vários convidados para analisar formas de reforçar a cooperação em áreas como tecnologias verdes, economia digital, finanças verdes e energia limpa, com vista a assegurar um desenvolvimento verde e de baixo carbono de infraestruturas no interior da China, nos países de Língua Portuguesa e em Macau, assim como partilhar oportunidades de cooperação trazidas por novos projetos de infraestruturas", referiu o IPIM.
No ano passado e durante o fórum, o primeiro Índice de Desenvolvimento de Infraestruturas nos Países de Língua Portuguesa foi publicado, mostrando a seguinte classificação: Brasil (1.º), Angola (2.º), Moçambique (3.º), Guiné Equatorial (4.º) e Portugal (5.º) foram os países lusófonos mais cotados no novo índice chinês, seguidos de Timor-Leste (6.º), Cabo Verde (7.º), Guiné-Bissau (8.º) e São Tomé e Príncipe (9.º).
Em edições anteriores, o IIICF divulgou o Índice de Desenvolvimento de Infraestruturas “Uma Faixa, Uma Rota”, a iniciativa anunciada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, em 2013 e que envolve 71 países no plano estratégico de Pequim de desenvolver ligações marítimas, rodoviárias e ferroviárias, mas também investimento em recursos energéticos.
A Semana com Lusa
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