Vários comerciantes e feirantes reclamaram da “fraca” venda durante as festas de Santo António das Pombas e do município do Paul, celebrados esta quinta-feira, 13 de Junho.
Em declarações à Inforpress, o feirante Omar Gueye disse que “este ano a venda não foi muito boa”.
“Nesta festa aproveito para vender vários produtos, mas não tive muita sorte. Agora espero ter mais sorte no Porto Novo”, almejou.
Kevin Gomes, que também é feirante, afirmou que este ano, as vendas foram fracas e presumiu que a razão poderá ter a ver com o facto de a festa ter ocorrido num dia de semana e, por isso, muitas pessoas dos outros concelhos, ou mesmo de São Vicente, não terão podido presentes o que reflectiu negativamente nos negócios.
Por sua vez, Stela Delgado, que disse ter trazido “muitas novidades”, mas não conseguiu dar saída à maioria dos seus produtos.
“Vendi muito pouco. As pessoas não estão a comprar. Enfim ficamos em prejuízo porque temos alojamento para pagar, comida e as vendas não corresponderam às espectativas”, salientou.
O Paul, que festejou o seu dia de Município e do padroeiro, Santo António das Pombas, esta quinta-feira, 13 de Junho, é um concelho que se situa no extremo nordeste da ilha de Santo Antão e tem 54,26 quilómetros quadrados (km²) de superfície.
Tem uma população de 5.766 habitantes, em 2023, com 55,3 por cento (%) de indivíduos de sexo masculino e 44,7% de sexo feminino, segundo dados cedidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo a mesma fonte, a população do Paul representa 15,6% do total da ilha de Santo Antão e está reunida em 1.802 agregados familiares.
A taxa de ocupação da população activa é de 47,8% e a taxa de desemprego 10.2%, com o desemprego jovem (15-24 anos) na casa dos 24%.
O Paul tem uma taxa de alfabetização de 83.7% na faixa etária superior a 15 anos, mas a taxa sobe para 98,1% na faixa etária dos 15-24 anos.
Ainda citando os dados que nos foram facultados pelo INE, o quesito das condições de vida indica que 95,5% da população tem acesso à electricidade, 85,3% tem casa de banho, 89,5% tem acesso à água da rede pública, 51,7% usa contentores, 74,7% usa gaz butano e 22 % usa lenha para cozinhar.
A Semana com Inforpress
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