terça-feira, 20 maio 2025

A ATUALIDADE

MpD repudia declarações de deputada do PAICV contra Polícia Nacional e manifesta solidariedade à corporação

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O deputado do Movimento para a Democracia (MpD) Euclides Silva repudiou  esta quinta-feira as declarações proferidas por uma deputada do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) contra a Polícia Nacional, classificando-as como “ataques violentos com insultos”.

A reação surgiu no âmbito de um encontro com o novo diretor nacional da Polícia Nacional, durante o qual o parlamentar manifestou a solidariedade da sua bancada à corporação, face ao episódio ocorrido recentemente na Assembleia Nacional, que, segundo afirmou, deve primar pela defesa das instituições do Estado de direito.

“Nós aproveitamos este encontro para manifestar toda a nossa solidariedade à classe policial, depois de termos assistido no parlamento a um ataque violento, vindo de uma deputada do PAICV, com insultos pelo meio”, afirmou Euclides Silva, considerando que tal postura não se coaduna com o papel de uma casa da democracia.

O deputado reforçou que a Polícia Nacional não merece esse tipo de tratamento por parte de qualquer força política, sublinhando a importância de se respeitar e defender as instituições que garantem a ordem pública no país.

“A Assembleia Nacional deve estar na linha da frente na defesa das instituições do Estado de direito. Demarcarmos totalmente dessas declarações ofensivas e manifestamos publicamente o nosso apoio e respeito pelo trabalho que a Polícia Nacional tem desenvolvido”, frisou.

Euclides Silva aproveitou para elogiar o desempenho da corporação no combate e na prevenção da criminalidade, reconhecendo avanços significativos nos últimos anos, tanto ao nível dos meios como da motivação dos efectivos.

As declarações do deputado surgem na sequência de uma intervenção da deputada do PAICV Gisela Lopes, que denunciou alegados maus-tratos e deportações abusivas de cidadãos africanos nos aeroportos de Cabo Verde.

A deputada criticou o que considera práticas discriminatórias e racismo e apelou à criação de um mecanismo independente para monitorar essas situações.

As suas acusações geraram reações por parte de deputados do MpD, incluindo Euclides Silva, que rejeitaram qualquer ideia de racismo institucional nas forças de segurança cabo-verdianas.

Confrontado com essas críticas, o director nacional da Polícia Nacional, Jorge Humberto Andrade, reafirmou o compromisso da instituição com o cumprimento rigoroso da lei, rejeitando interferências políticas no funcionamento da corporação.

“Não compete à direção nacional da Polícia responder a políticos conviventes. Temos consciência do que somos e trabalhamos conforme a lei. Cumprimos o que está no princípio legal”, declarou Jorge Andrade, sublinhando que a Polícia de Fronteira actua com base na legislação em vigor e está aberta a qualquer alteração legal que venha a ser feita pelas instâncias competentes.

“Havendo necessidade de alteração da legislação, nós cumpriremos a lei no seu conteúdo. Não estamos aqui para criticar seja quem for. Apenas cumprimos o nosso dever”, concluiu. 

A Semana com Inforpress

Adalgisa Friend
De******do de Algibeira Defende Sistema Podre e Cala Quem Denuncia
Repudia-se o quê? As palavras da de******da Gisela Lopes ou a realidade escancarada que ela teve coragem de pôr em cima da mesa? Enquanto ela denuncia abusos, maus-tratos, racismo institucional e práticas indignas nos aeroportos e nas esquadras, vossa excelência vem com a ladainha de “insultos” à polícia, como se estivéssemos todos a dormir.

Sabe o que é verdadeiramente insultuoso, senhor de******do?
– É um país que deporta negros africanos como lixo, mas abre tapete vermelho a europeus em turismo sexual.
– É ter cidadãos a serem humilhados e agredidos em nome da “ordem pública” por agentes que se julgam deuses nas fronteiras.
– É ver jovens guineenses, nigerianos e angolanos tratados como criminosos sem acusação nem dignidade, enquanto V. Ex. bate palmas no parlamento à “corporação”.

A Gisela Lopes não atacou a Polícia Nacional — atacou o silêncio, a conivência, o racismo e a impunidade. E isso incomoda. Porque, neste país, é mais fácil ser punido por dizer a verdade do que por violar a lei em farda.

Respeito às instituições? Claro. Mas instituições que se respeitem primeiro a si mesmas.
E se há bons polícias — e há! — também há filhos da mãe com farda a destruir tudo o que é serviço público.

Portanto, senhor de******do, em vez de correr para fazer damage control com a direcção da polícia, talvez fosse melhor correr atrás da verdade. A não ser que o vosso conceito de “defesa das instituições” seja só isso: proteger o sistema e silenciar quem denuncia.

Chega de conversa mole. Este país precisa de coragem, não de de******dos decorativos.

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