O Presidente francês, Emmanuel Macron, falou com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, antes da cimeira dos países aliados da Ucrânia, que teve início hoje de manhã em Paris, anunciou o Palácio do Eliseu.
De acordo com a Presidência francesa, a troca de impressões teve lugar após o encontro de quarta-feira à noite entre o Presidente francês e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em que foi anunciado que a França dará uma nova ajuda suplementar de dois mil milhões de euros à Ucrânia.
Além disso, o Eliseu anunciou que Macron “manteve breves conversações” com Zelensky, bem como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o chefe da Aliança Atlântica, Mark Rutte, antes do início da reunião sobre paz e segurança para a Ucrânia, onde Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
A terceira cimeira de países dispostos a dar garantias de segurança a Kiev, no caso de um acordo de paz com a Rússia, reúne cerca de trinta líderes da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), incluindo o Reino Unido, Canadá, Noruega e Turquia, mas sem a participação dos Estados Unidos.
O objetivo é finalizar o trabalho sobre o apoio “a curto prazo” ao exército ucraniano, sobre “um modelo de exército ucraniano sustentável para evitar futuras invasões russas” e sobre as “garantias de segurança que os exércitos europeus podem fornecer”, incluindo os destacamentos terrestres em solo ucraniano, afirmou, na semana passada, Macron.
A cimeira decorre na sequência das reuniões realizadas em Paris e Londres nas últimas semanas para dar “garantias de segurança” à Ucrânia, invadida pelas tropas russas em fevereiro de 2022, e depois de Washington ter anunciado um acordo com as delegações ucraniana e russa para uma trégua dos combates no mar Negro, no âmbito das negociações na Arábia Saudita sobre o conflito na Ucrânia.
A Semana com Lusa
Macron e Trump: Dois Idiotas em Linha Directa Enquanto a Europa Arde
Macron e Trump, o duo cómico da diplomacia contemporânea.Macron, esse Napoleão das selfies, antes duma cimeira séria sobre a Ucrânia decide ligar a Trump – sim, Trump, o mestre do caps lock e do caos, o homem que acredita que a geopolítica é uma extensão do Twitter e que diplomacia se faz como se estivesse a negociar um casino em Atlantic City.
É como pedir conselhos de mergulho a alguém que nunca viu o mar. Macron, com aquele ar de estadista europeu, a tentar parecer profundo, mas a ligar a Trump antes de discutir garantias de segurança com líderes sérios. Que raio de conselho esperava? “Invade antes que eles o façam”?
E Trump, claro, deve ter atendido com aquele seu jeitinho: “Fantastic call, the best call. Macron? Great guy. Paris? Terrible croissants, but we love it!” – completamente desligado da realidade, como sempre, mas agora com selo presidencial renovado.
Entretanto, está meia Europa reunida para falar de tanques, tréguas, destacamentos, ajuda militar e segurança colectiva — e temos o Macron a trocar "impressões" com o rei da desinformação e da diplomacia de palhaçada.
Dois idiotas a brincar aos chefes de Estado, enquanto o mundo arde e a Ucrânia tenta não ser esmagada por um urso russo mal disposto. Se a paz depender destes dois, preparem os capacetes e rezem o terço.
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