O Sindicato Nacional da Polícia pede às Delegações do SINAPOL nas regiões, responsabilidade e rigor no tratamento dos casos e, ponderação face as reclamações singulares e/ou coletivas que venham a dar entrada nas delegações.  Esse pedido veio na sequência das reclamações recebidas pela Delegação em S. Vicente, dando conta da sobrecarga de operações, bem como, o atraso no pagamento de alguns serviços extras da Polícia.

»Solicitamos "bom senso" às lideranças centrais e locais evitando "exageros", manifestamente visíveis, sob capa do subsídio de condição policial e/ ou o dever de apresentar quando convocados. Aliás, indo neste “caminho”, a legislação desde a constituição da república confere os sindicatos mecanismos para “lutar” quando o trabalhador sente prejudicado», lê-se na nota remetida ao Asemanaonline.   

O Sindicato lembra que a legislação confere a todos os Policiais o direito de subsídio risco e de turno, atribuídos pelo Estados a outras Instituições similares, entretanto, afirma que o SINAPOL tem tido moderação nestas exigências, tendo sempre em consideração as possibilidades do país.

A fonte deste jornal digital avança que as referidas reclamações foram enviadas à Direção Nacional e ao Ministério, tendo depois tomado conhecimento que o Diretor Nacional Adjunto comentou sobre o assunto na Rádio Nacional (RCV), na quinta-feira, 26 de dezembro, passando uma imagem d’alguma "leveza" do Sinapol no tratamento da questão.

Tendo em conta esta declaração, o Sindicato Nacional da Polícia, de acordo com o documento enviado, solicita ao Governo/Ministério, a uma intervenção junto da Direção Nacional da Polícia, aconselhando-a cortesia para com a instituição Sinapol, para que, passa a olhar o sindicato como parceiro e não como subordinado, muito menos ainda como inimigo e, assim possam continuar o caminho de ganhos tidos nestes últimos anos.

A mesma fonte declarou que o Presidente a Direção do Sinapol “num sinal de cordialidade” pediu uma audiência de apresentação junto da Direção Nacional da Polícia, mas o pedido foi completamente ignorado. “Ignorados ou não pela DN, convém deixar claro que o Sinapol continua seguro e ciente das suas responsabilidades em prol da classe”, esclarece.  

“O Sinapol como parceiro responsável subscreve e apoia todas as ações, com vista a prevenção da criminalidade ou a reposição da ordem, pelo que, pede a todos os colegas de Santo Antão à Brava, disciplina, rigor e comprometimento a causa Policial”, destaca.