A Agência de Aviação Civil (AAC) promoveu esta terça-feira, no aeródromo de São Filipe uma formação sobre “direitos e deveres dos passageiros e procedimentos de gestão de reclamações”, destinada aos profissionais de comunicação social e de outras instituições.
A formação, ministrada pela técnica da AAC Kathia Soares, tem como objectivo capacitar todos aqueles que actuam directamente na prestação de assistência aos passageiros para poder assegurar o alinhamento com as normas legais vigentes sobre os direitos dos passageiros e procedimentos do sector de aviação.
Kathia Soares realçou a importância de todos os aeroportos e aeródromos nacionais trabalharem de forma coordenada e organizada para “oferecer um serviço de qualidade” aos passageiros e sublinhou que para tal é essencial que todas as instituições envolvidas estejam na posse das mesmas informações e conscientes das regulamentações e responsabilidades institucionais.
Muitas vezes, destacou a técnica da AAC, há falta de conhecimento sobre os regulamentos e procedimentos instituídos, o que leva a lacunas no atendimento que podem resultar na insatisfação dos passageiros.
Com a formação, a AAC busca abranger todas as instituições e operadores responsáveis pela prestação de informações e serviços aos passageiros de modo a garantir que nenhuma parte do sistema fique sem alinhamento com as directrizes legais.
“Não faz sentido formar uma parte e deixar outra de fora, pois isso gera um sistema incompleto e falhas na qualidade da informação”, explicou Kathia Soares, para quem a formação que será ministrada em todos os aeroportos e aeródromos do país visa reforçar o compromisso da Agência de Aviação Civil em garantir um sistema de transporte aéreo nacional mais transparente e eficaz, orientado pelo respeito aos direitos dos passageiros e à responsabilidade dos operadores.
Além de campanhas de sensibilização nos meios de comunicação e plataformas digitais, a AAC aposta na desmistificação de informações que são passadas de forma incorrectas ou incompletas, referiu.
A abordagem pedagógica da formação consistiu não apenas em informar sobre os direitos e deveres dos passageiros, conforme a legislação nacional e convenções internacionais, mas também assegurar a implementação eficiente dos livros de reclamação, fundamentais para a gestão de queixas e melhoria dos serviços.
A formação, que decorreu nas instalações do aeródromo de São Filipe, teve uma carga horária de mais de quatro horas e contou com 15 participantes entre profissionais dos órgãos da comunicação, Polícia Nacional, segurança do aeródromo, pessoal ligados aos diversos serviços de Aeroportos de Cabo Verde.
A Semana com Inforpress
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